Anualmente,
a rede Laureate, grupo multinacional de educação que é dono de 50 universidades
em 20 países, dez delas no Brasil, faz um estudo no qual mapeia as áreas do
conhecimento que deverão ganhar projeção no mercado de trabalho e exigir
profissionais nos próximos anos.
Com
o estudo, a instituição identifica demandas de mercado, que muitas vezes nem as
organizações sabem que têm, e procura criar cursos adequados para atender as
empresas.
O
estudo de 2011 aponta que parte significativa das novas carreiras está
relacionada às indústrias de tecnologia da informação, engenharia, energia e à
sustentabilidade. Outra parcela estará concentrada em serviços, em áreas como
entretenimento e saúde. "Esses empregos estão relacionados a mudanças
demográficas e a novas tecnologias e vão requisitar mais inovação e
criatividade do que as formações tradicionais", diz Oscar Hipólito,
diretor-geral acadêmico da Laureate Brasil.
Outra
característica das carreiras emergentes é a integração de diferentes esferas do
conhecimento. "O profissional do futuro é um especialista que busca uma
conexão com outra área", diz Carlos Antônio Leite Brandão, do Instituto de
Estudos Avançados Transdisciplinares, da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Embora algumas das profissões ainda nem existam formalmente, os
interessados podem usar desde já as informações sobre as novas carreiras para
pautar seus caminhos profissionais.
"A
pessoa pode ir se aproximando, dentro da empresa, de áreas afins àquela em que
pretende atuar no futuro", diz Renata Giovinazzo Spers, coordenadora de
projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. "Os
profissionais que se anteciparem, se preparando desde já para atender às
tendências do mercado para os próximos anos, provavelmente vão se tornar
referência nessas novas áreas, quando elas explodirem", diz. Mas,
lembre-se: para conquistar essas vagas, é preciso investir na educação. Então,
mãos à obra.
1. Administrador
Público:
Por que é uma boa? Há um grupo crescente de
instituições privadas que participam da gestão pública. Essas instituições
precisam de administradores. Estamos falando de fundações empresariais que
atuam em meio ambiente, cultura e educação, e empresas de serviços de concessão
pública. Há também organismos internacionais e ONGs. no funcionalismo público,
os governos federal e estadual estão criando planos de carreira mais robustos,
com salários melhores. Estima- se que nos próximos dez anos somente a
administração federal vá contratar 10 000 funcionários.
2. Tecnólogo e Engenheiro de
Petróleo e Gás
Por que é uma
boa? Aumentaram as possibilidades de trabalho na cadeia produtiva de petróleo
e gás nos últimos anos com os projetos de exploração do pré-sal. o setor deve
gerar 1,7 milhão de empregos até 2020. É uma carreira que possibilita atuar nas
áreas de exploração, perfuração e produção e nos segmentos de processamento,
distribuição, comercialização e transporte.
3. Especialista em recuperação de áreas urbanas
degradadas
Por que é uma boa? A preocupação
com os impactos gerados no meio ambiente pelas ocupações urbanas tem sido cada
vez maior, o que causa uma busca de especialistas em restauração das áreas
degradadas. Os recrutadores são construtoras, empresas de projeto, consultorias
e instituições públicas ligadas a obras de infraestrutura. Há demanda por
pessoas capazes de elaborar planos de recuperação desses ambientes urbanos,
principalmente nas grandes cidades que carecem de planejamento.
4. Coordenador de desenvolvimento da força de
trabalho e educação continuada
Por que é uma boa? Em nome da
competitividade, as empresas estão tendo de assumir a responsabilidade por
manter seus funcionários atualizados. o coordenador de educação continuada será
o responsável, dentro das companhias, por gerenciar programas de qualificação
em nível avançado. A função exige maior conhecimento estratégico que o atual
responsável por treinamento.
5. Matemático
Por que é uma boa? No setor
financeiro, matemáticos podem ser uma alternativa a engenheiros nas áreas de risco
e modelagem financeira. A matemática aplicada é bastante requisitada pelo
mercado de TI para trabalhar modelos que vão desde a elaboração de software até
o entendimento de como a informação é disseminada na web hoje em dia.
Departamentos de inovação de organizações que desenvolvem pesquisas em TI
também contratam matemáticos.
As outras 25 áreas você pode conferir no site da Exame (www.exame.abril.com.br).
E, você aí, qual área vai seguir?!
Fonte: Luiz de França, Lucas Rossi e Vanessa Vieira (Você S/A)
Anualmente,
a rede Laureate, grupo multinacional de educação que é dono de 50 universidades
em 20 países, dez delas no Brasil, faz um estudo no qual mapeia as áreas do
conhecimento que deverão ganhar projeção no mercado de trabalho e exigir
profissionais nos próximos anos.
Com
o estudo, a instituição identifica demandas de mercado, que muitas vezes nem as
organizações sabem que têm, e procura criar cursos adequados para atender as
empresas.
O
estudo de 2011 aponta que parte significativa das novas carreiras está
relacionada às indústrias de tecnologia da informação, engenharia, energia e à
sustentabilidade. Outra parcela estará concentrada em serviços, em áreas como
entretenimento e saúde. "Esses empregos estão relacionados a mudanças
demográficas e a novas tecnologias e vão requisitar mais inovação e
criatividade do que as formações tradicionais", diz Oscar Hipólito,
diretor-geral acadêmico da Laureate Brasil.
Outra
característica das carreiras emergentes é a integração de diferentes esferas do
conhecimento. "O profissional do futuro é um especialista que busca uma
conexão com outra área", diz Carlos Antônio Leite Brandão, do Instituto de
Estudos Avançados Transdisciplinares, da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Embora algumas das profissões ainda nem existam formalmente, os
interessados podem usar desde já as informações sobre as novas carreiras para
pautar seus caminhos profissionais.
"A
pessoa pode ir se aproximando, dentro da empresa, de áreas afins àquela em que
pretende atuar no futuro", diz Renata Giovinazzo Spers, coordenadora de
projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. "Os
profissionais que se anteciparem, se preparando desde já para atender às
tendências do mercado para os próximos anos, provavelmente vão se tornar
referência nessas novas áreas, quando elas explodirem", diz. Mas,
lembre-se: para conquistar essas vagas, é preciso investir na educação. Então,
mãos à obra.
1. Administrador
Público:


2. Tecnólogo e Engenheiro de
Petróleo e Gás
Por que é uma
boa? Aumentaram as possibilidades de trabalho na cadeia produtiva de petróleo
e gás nos últimos anos com os projetos de exploração do pré-sal. o setor deve
gerar 1,7 milhão de empregos até 2020. É uma carreira que possibilita atuar nas
áreas de exploração, perfuração e produção e nos segmentos de processamento,
distribuição, comercialização e transporte.

3. Especialista em recuperação de áreas urbanas
degradadas
Por que é uma boa? A preocupação
com os impactos gerados no meio ambiente pelas ocupações urbanas tem sido cada
vez maior, o que causa uma busca de especialistas em restauração das áreas
degradadas. Os recrutadores são construtoras, empresas de projeto, consultorias
e instituições públicas ligadas a obras de infraestrutura. Há demanda por
pessoas capazes de elaborar planos de recuperação desses ambientes urbanos,
principalmente nas grandes cidades que carecem de planejamento.
4. Coordenador de desenvolvimento da força de
trabalho e educação continuada

Por que é uma boa? Em nome da
competitividade, as empresas estão tendo de assumir a responsabilidade por
manter seus funcionários atualizados. o coordenador de educação continuada será
o responsável, dentro das companhias, por gerenciar programas de qualificação
em nível avançado. A função exige maior conhecimento estratégico que o atual
responsável por treinamento.

5. Matemático
Por que é uma boa? No setor
financeiro, matemáticos podem ser uma alternativa a engenheiros nas áreas de risco
e modelagem financeira. A matemática aplicada é bastante requisitada pelo
mercado de TI para trabalhar modelos que vão desde a elaboração de software até
o entendimento de como a informação é disseminada na web hoje em dia.
Departamentos de inovação de organizações que desenvolvem pesquisas em TI
também contratam matemáticos.
As outras 25 áreas você pode conferir no site da Exame (www.exame.abril.com.br).
E, você aí, qual área vai seguir?!
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