quinta-feira, 25 de outubro de 2012

30 novas carreiras promissoras no Brasil


Anualmente, a rede Laureate, grupo multinacional de educação que é dono de 50 universidades em 20 países, dez delas no Brasil, faz um estudo no qual mapeia as áreas do conhecimento que deverão ganhar projeção no mercado de trabalho e exigir profissionais nos próximos anos.
Com o estudo, a instituição identifica demandas de mercado, que muitas vezes nem as organizações sabem que têm, e procura criar cursos adequados para atender as empresas.
O estudo de 2011 aponta que parte significativa das novas carreiras está relacionada às indústrias de tecnologia da informação, engenharia, energia e à sustentabilidade. Outra parcela estará concentrada em serviços, em áreas como entretenimento e saúde. "Esses empregos estão relacionados a mudanças demográficas e a novas tecnologias e vão requisitar mais inovação e criatividade do que as formações tradicionais", diz Oscar Hipólito, diretor-geral acadêmico da Laureate Brasil.
Outra característica das carreiras emergentes é a integração de diferentes esferas do conhecimento. "O profissional do futuro é um especialista que busca uma conexão com outra área", diz Carlos Antônio Leite Brandão, do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Embora algumas das profissões ainda nem existam formalmente, os interessados podem usar desde já as informações sobre as novas carreiras para pautar seus caminhos profissionais.
"A pessoa pode ir se aproximando, dentro da empresa, de áreas afins àquela em que pretende atuar no futuro", diz Renata Giovinazzo Spers, coordenadora de projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. "Os profissionais que se anteciparem, se preparando desde já para atender às tendências do mercado para os próximos anos, provavelmente vão se tornar referência nessas novas áreas, quando elas explodirem", diz. Mas, lembre-se: para conquistar essas vagas, é preciso investir na educação. Então, mãos à obra.

1. Administrador Público: 
Por que é uma boa? Há um grupo crescente de instituições privadas que participam da gestão pública. Essas instituições precisam de administradores. Estamos falando de fundações empresariais que atuam em meio ambiente, cultura e educação, e empresas de serviços de concessão pública. Há também organismos internacionais e ONGs. no funcionalismo público, os governos federal e estadual estão criando planos de carreira mais robustos, com salários melhores. Estima- se que nos próximos dez anos somente a administração federal vá contratar 10 000 funcionários.


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2. Tecnólogo e Engenheiro de Petróleo e Gás
Por que é uma boa? Aumentaram as possibilidades de trabalho na cadeia produtiva de petróleo e gás nos últimos anos com os projetos de exploração do pré-sal. o setor deve gerar 1,7 milhão de empregos até 2020. É uma carreira que possibilita atuar nas áreas de exploração, perfuração e produção e nos segmentos de processamento, distribuição, comercialização e transporte.


3. Especialista em recuperação de áreas urbanas degradadas
Por que é uma boa? A preocupação com os impactos gerados no meio ambiente pelas ocupações urbanas tem sido cada vez maior, o que causa uma busca de especialistas em restauração das áreas degradadas. Os recrutadores são construtoras, empresas de projeto, consultorias e instituições públicas ligadas a obras de infraestrutura. Há demanda por pessoas capazes de elaborar planos de recuperação desses ambientes urbanos, principalmente nas grandes cidades que carecem de planejamento.



4. Coordenador de desenvolvimento da força de trabalho e educação continuada
Por que é uma boa? Em nome da competitividade, as empresas estão tendo de assumir a responsabilidade por manter seus funcionários atualizados. o coordenador de educação continuada será o responsável, dentro das companhias, por gerenciar programas de qualificação em nível avançado. A função exige maior conhecimento estratégico que o atual responsável por treinamento.


5. Matemático
Por que é uma boa? No setor financeiro, matemáticos podem ser uma alternativa a engenheiros nas áreas de risco e modelagem financeira. A matemática aplicada é bastante requisitada pelo mercado de TI para trabalhar modelos que vão desde a elaboração de software até o entendimento de como a informação é disseminada na web hoje em dia. Departamentos de inovação de organizações que desenvolvem pesquisas em TI também contratam matemáticos.


As outras 25 áreas você pode conferir no site da Exame (www.exame.abril.com.br).
E, você aí, qual área vai seguir?!

Fonte: Luiz de FrançaLucas Rossi e Vanessa Vieira (Você S/A)

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