terça-feira, 10 de setembro de 2013

Startup cria robô que faz companhia a animais de estimação

O robô é controlado por um app de celular (Foto: Divulgação)



Os animais de estimação são uma ótima companhia para os solteiros, mas podem sofrer com a distância enquanto seus donos estão no trabalho. Na Coréia do Sul, onde a jornada de trabalho é de 55 horas semanais (contra 40 no Brasil), até alimentar os bichinhos é uma dificuldade.
Para ajudar esses solteiros, a startup coreana SinglePet´s lançou um robô para fazer companhia aos animais quando estão sozinhos. O aparelho, controlado por um app de smartphone, é capaz de dar água e comida ao animal, além de interagir por meio de vídeo.
Criado pelos empreendedores Jhon Park e Lynn Jeon, o SinglePet´sé controlado por um aplicativo que permite ao usuário falar com o animal quando bem entender, além de comandar, em tempo real, a liberação de comida e medicamentos.
A empresa foi uma das vencedoras do concurso K-APP Global Hub Program e faturou uma semana de aceleração em Singapura, um dos principais ecossistemas de startups da Ásia. A SinglePet´s já está estudando os mercados japonês e americano para uma possível expansão.
Antes, porém, a empresa afirma que precisa refinar seu modelo de negócio. Uma das possibilidades é seguir a tendência consagrada de ofertar serviços junto ao produto. A startup está finalizando parcerias para implementar uma nova fonte de receita. Além de ganhar com a venda dos robôs, ela quer criar uma ferramenta de compra dentro do aplicativo para venda automática de ração.

Garimpado em PEGN

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nestlé e Google apresentam campanha para Android KitKat



Site do chocolate virou uma quase-paródia da Apple


A parceria entre Google e Nestlé anunciou esta semana que a nova versão do sistema Android (4.4) será batizada de Android KitKat, em homenagem ao icônico chocolate – uma ótima ação de marketing que vai elevar o nome das duas marcas ao paraíso do branding bem feito.

Ok. Mais genial que isso foi a campanha que o KitKat fez, com uma espécie de paródia onde apresentam o chocolate como se fosse um produto tecnológico, aos moldes do lançamento de um novo iPhone, por ex.


Em um site impecável, eles apresentam todas as informações técnicas do KitKat, explicando detalhes sobre o design e a estrtutra de construção do produto. Uma piada de muito bom gosto com requintes de genialidade :)




02
04
03
Garimpado de Brainstorm9 por Cleber Zerrenner

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Querida, encolhi o consumidor


Coca-Cola faz miniaturas 3D de consumidores para lançar sua nova embalagem em tamanho mini


Ah as impressoras 3D e todas as maluquices que a gente vai poder fazer com elas. E a Coca-Cola já deu sua contribuição. Em Israel, para o lançamento de sua garrafa em tamanho mini, a marca desenvolveu uma ativação onde os consumidores ganham uma versão de si mesmo em miniatura.

Um estúdio móvel de escaneamento 3D cria modelos perfeitos a partir das imagens captadas. Depois, uma impressora 3D transforma qualquer um em um belo action figure.
Nada mal, não?


Coca-Cola
Coca-Cola

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

IMPRESTÁVEL ANTES DAS 10 DA MANHÃ? VOCÊ PODE SER UMA “PESSOA B”


Você gosta de manhãs calmas e de noites agitadas? Acha que a vida é curta demais para perder tempo em congestionamentos? É mais produtivo depois das 10 da manhã? Se você respondeu sim a essas questões, muito provavelmente você é uma “pessoa B”. E o que isso quer dizer?

Cada um tem um relógio biológico diferente e, enquanto que alguns gostam de acordar cedo e conseguem trabalhar direito às 7:30 da manhã, outros se sentem melhores e mais produtivos à noite. No entanto, a sociedade é injusta e o mercado só fica aberto até as 22h, os chefes não oferecem turnos diferenciados e a escola começa às 7:15 da manhã.
Tentando consertar essa injustiça, foi criada a chamada “Sociedade B”, um mundo em que é possível trabalhar, estudar, ir ao cinema e pagar contas em um horário alternativo. Se o organismo de algumas pessoas é feito para a noite, por que obrigá-las a acordar cedo e estar na cama antes das 23h, tornando suas vidas um verdadeiro inferno?

A vida começa depois das 10h

Na Suécia, a primeira instituição a reconhecer a legitimidade da “Sociedade B” foi uma escola de segundo grau, que passou a oferecer a opção de turnos entre as 20h e as 8h. Afinal, um aluno que chega atrasado todos os dias nem sempre é preguiçoso, ele pode ser apenas uma “pessoa B”.
O manifesto da “Sociedade B” garante que trocas de horário na escola ou no trabalho podem aumentar a produtividade da pessoa e deixá-la mais feliz. Se você é imprestável no escritório até as 10 da manhã, por que seu chefe não permite que você faça um horário diferenciado, começando às 10:30 ou 11 horas?
Adotar horários diferenciados também acabaria com o que hoje conhecemos como “hora de pico”. Haveria menos congestionamento, menos filas e mais alegria.


“Sociedade B” começou na Dinamarca, onde escolas e escritórios já estão se acostumando com as pessoas que acordam um pouco mais tarde, mas que rendem até tarde da noite. A ideia é que iniciativas assim surjam na Finlândia, na Noruega e até mesmo na Inglaterra ainda este ano.

Não precisar acordar cedo e poder viver até a madrugada não é uma má ideia! Gostou do movimento?

Garimpado: zoinc.com.br

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A ORIGEM DAS 8 HORAS DE TRABALHO E POR QUE DEVEMOS REPENSÁ-LAS

Um dos elementos imutáveis da nossa vida hoje é o ideal de horas que devemos trabalhar - generalizando, todas as pessoas com quem conversei me disseram algo em torno de oito horas ao dia. E os dados estatísticos confirmam isto. Os americanos trabalham em média 8,8 horas todos os dias. Ao menos essas foram as estatísticas oficiais do Bureau of Labor Statistics (Escritório de Estatísticas do Trabalho, algo equivalente ao Caged no Brasil). Para a maioria de nós, a quantidade de horas trabalhadas diariamente por uma pessoa não é, necessariamente, um fator decisivo sobre sua eficiência ou produtividade. Ao menos é isso o que acho a partir da minha própria produtividade. Então, qual é, afinal, a jornada de trabalho diária ideal?



Com histórias de sucessos de pessoas que trabalham quatro horas por semana e outras de gente que trabalha 16 por dia, fica difícil saber se existe um tempo ideal. Então, em vez de seguir os meus instintos, que geralmente falham, eu decidi pesquisar sobre as horas de trabalho e como otimizá-las em prol da sua felicidade e sucesso.
Em primeiro lugar, por que trabalhamos 8 horas diárias?
Vamos começar com o que nós temos agora. As típicas oito horas de trabalho. Mas como nós inventamos isso? A resposta está escondida na história da Revolução Industrial. No final do século 18, quando as empresas começaram a maximizar seus lucros, as fábricas funcionavam sem parar, em regime 24/7. Para tornar as coisas mais eficientes, as pessoas tinham que trabalhar mais. A norma era que as pessoas trabalhassem entre 10 e 16 horas.
Essas horas laborais incrivelmente longas estavam insustentáveis até que um homem corajoso chamado Robert Owen começou uma campanha para que essas pessoas não trabalhassem mais que 8 horas por dia. Seu slogan era “oito horas de trabalho, oito horas de lazer, oito horas de descanso.” Não demorou muito para que a Ford implementasse, de fato, as oito horas diárias e mudasse os padrões.
Uma das primeiras empresas a implementar foi a Ford Motor Company, em 1914, que não apenas rompeu com os padrões implementando as oito horas, mas também dobrando os salários dos empresários. Para a surpresa de muitas indústrias, isso resultou na mesma produtividade desses trabalhadores, mas em menos horas, aumentando a margem de lucro da Ford no período de dois anos. Isso incentivou outras companhias a adotarem um padrão de oito horas para os seus empregados.
Então, aqui está a razão pela qual nós trabalhamos 8 horas por dia. Não é científica ou pensada. É simplesmente uma norma secular para tornar as fábricas mais eficientes.
Medir energia, não tempo
A quantidade de horas que nós trabalhamos todos os dias é pouco importante na economia criativa de hoje.
O foco correto está na sua energia, de acordo com o famoso autor Tony Schwartz: “administre sua energia, não seu tempo”, diz ele.
Schwartz explica que, como humanos, nós temos quatro tipos de energia para administrar todos os dias:
1. Sua energia física - Quão saudável você está?
2. Sua energia emocional - Você está feliz?
3. Sua energia mental - Você está conseguindo se concentrar?
4. Sua energia espiritual - Por que você está fazendo tudo isso? Qual o propósito?

Uma das coisas que nós esquecemos é que, como humanos, nós somos diferentes das máquinas. Na essência, isso significa que as máquinas funcionam de forma linear e humanos se movem em ciclos.
Para ter um dia produtivo, que respeite nossa natureza humana, a primeira coisa a se fazer é focar nos ritmos ultradianos. O entendimento básico é que a mente humana pode se concentrar em qualquer tarefa por 90 a 120 minutos. Após isso, é necessário um intervalo de 20 a 30 minutos para nós nos renovarmos e atingirmos uma boa performance para a próxima atividade.
Então, em vez de pensar “o que eu posso fazer em oito horas no dia”, eu comecei a pensar sobre o que eu posso fazer em uma sessão de 90 minutos. Agora que sabemos que precisamos dividir tudo em intervalos de 90 minutos, é hora de quebrar esses 90 minutos em novas sessões.
O centro de um dia produtivo no trabalho: foco.
O ponto crucial para entender como o trabalho flui está em como nós podemos nos concentrar. Em um ótimo projeto de pesquisa, Justin Gardner descobriu que para se concentrar de verdade o nosso cérebro utiliza um processo de 2 passos:
1 - Aumento da sensibilidade - Significa que você pode ver uma cena e pegar as informações apresentadas. Então, você foca naquilo que precisa da sua atenção. “Como uma foto embaçada que lentamente vai se focando”, descreve Lifehacker.
2 - Seleção eficiente - Isto é o “zoom” de quando estamos realizando uma tarefa. Isso nos permite entrar no que Mihály Csíkszentmihályi chama de estado de fluidez. Agora nosso trabalho começa de verdade.

A figura a seguir descreve melhor:




Na figura A, como nosso cérebro se apresentou com apenas uma tarefa, nós podemos separar as distrações (azul) do que é realmente importante (amarelo). Na figura B, como nós apresentamos várias tarefas ao mesmo tempo, nosso cérebro está se distraindo com mais facilidade e combina as tarefas atuais com as distrações.
A conclusão que Gardner sugere dos seus estudos é que nós tenhamos ambos:
- Pare de fazer várias tarefas para evitar se distrair no seu ambiente de trabalho
- Elimine as distrações mesmo quando você só tiver apenas uma tarefa para cumprir

Parece muito óbvio, não é? Ainda assim, é mais fácil dito do que feito. A boa notícia é que ao final você pode transformar sua estrutura cerebral de aprendizado para foco.
Quatro dicas para melhorar seu dia de trabalho

- Aumente a relevância das tarefas
Muitos de nós ainda se esforçam para encontrar foco, especialmente se ninguém estabeleceu um deadline. Substituir seu sistema de atenção e criar seu próprio deadline, junto a uma recompensa, mostrou ser uma das melhores maneiras de melhorar o desempenho para completar as tarefas de acordo com o pesquisador Keikuke Fukuda.

- Divida o seu dia em períodos de 90 minutos
Aqui está algo que eu comecei a fazer. Em vez de olhar para 8, 6 ou 10 horas de trabalho, divida o dia e perceba que você tem 4,5 ou tantos períodos de 90 minutos. Dessa forma, você terá quatro tarefas que pode fazer todos os dias com mais facilidade.

- Planeje seu descanso para que você possa de fato descansar
“A pessoa que está mais em forma não é aquela que corre a maior distância, mas a que otimizou seu tempo de descanso”, disse Tony Schwartz. “Muitas vezes, nós estamos tão ocupados planejando o nosso trabalho, que esquecemos ‘como’ descansar”, afirma. Planeje de antemão o que vai fazer no seu descanso. Aqui algumas ideias: dormir, ler, meditar, lanchar.

- Zero notificações
Uma das melhores ideias que eu já tive foi seguir o conselho de Joel sobre Zero Notificações. Não ter nenhum contador no meu celular ou no computador mudando de 0 para 1 e sempre tirando minha atenção foi uma grande ajuda. Se você ainda não tentou isso, tente fugir de qualquer elemento digital que pode alertar.

Pessoalmente, minha vida mudou completamente desde que implementei essas ideias. E eu 
não poderia estar mais feliz. Eu ganhei os dois: produzo mais e estou mais satisfeito, ao mesmo tempo. Agora vocês: qual estrutura consideram melhor para seus dias de trabalho? Deixem seus comentários.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

COM FOME? IMPRIMA UMA PIZZA


   Você está morrendo de vontade de comer uma pizza: queijo derretido, molho de tomate, bordas crocantes. Um problema: Você está a milhões de quilômetros de distância de uma pizzaria, voando em uma espécie de nave espacial para Marte. Nenhuma pizzaria entrega aqui, amigo, então como satisfazer o seu desejo por pizza?
   Quando um entregador de pizza simplesmente não é possível - durante os voos espaciais para Marte, por exemplo - imprimir uma pizza pode ser uma boa opção.

Imprima!





   Os pesquisadores da SMRC (Systems and Materials Research Corporation), uma empresa de desenvolvimento de materiais e tecnologia do Texas, estão tentando descobrir as melhores maneiras de usar uma impressora 3D para a impressão de pizza no espaço sideral. A NASA, veja você, quer proporcionar aos viajantes espaciais alguma boa comida que os lembre de casa, e deu à SMRC uma ajuda para descobrir os mecanismos por trás da fabricação de uma pizza no espaço. A SMRC, por sua vez, quer a experiência dos alimentos da NC State para descobrir como obter dos ingredientes da impressora uma combinação comestível que pareça e tenha gosto de pizza.
   Chris Daubert, professor e chefe de alimentos, bioprocessamento e Ciências da Nutrição no estado de Carolina do Norte, diz que a pizza é um bom candidato a impressão 3-D, porque é um produto em camadas. Então, teoricamente , você poderia usar uma impressora de comida 3-D para pulverizar um pouco de massa em um prato quente glorificado, borrifar um pouco de molho por cima da massa e, em seguida, um pouco de queijo para criar - voila - pizza no espaço.
   Mas espere um minuto. Pense sobre a dificuldade de conseguir algo tão elástico como massa de pizza para sair de um bocal que normalmente dispara tinta. Acrescente a isso o desafio de aquecer corretamente os itens. E não se esqueça sobre toda essa coisa de gravidade zero - também conhecido como cozinhar enquanto estiver flutuando.
   Daubert e pesquisadores em seu laboratório trabalharam especificamente sobre o fluxo de materiais de alimentos, ou de reologia de alimentos. Por isso, seu trabalho é descobrir como fazer massa de pizza com a consistência adequada para fluir para dentro e através da impressora 3-D, e, em seguida, para fora da impressora 3-D através dos seus bicos, e, em seguida, repetir o processo com o resto dos ingredientes - molho, queijo e, talvez, outras coberturas.
   Usando equipamento de teste comum que permite o fluxo de alimentos através dele, os pesquisadores estão testando massas de pizza comum, compradas para ver como fluem para fora do dispositivo através de bicos de tamanhos diferentes . Em outras palavras, qual a consistência da massa que pode ser combinada com o tamanho do bico adequado para produzir a camada adequada de massa de pizza? Como esses fatores mudam quando a camada de molho é adicionado? E como é que eles mudam de novo quando você adicionar o queijo à pizza?
   "Flexibilidade é a chave para cozinhar em gravidade zero", diz Daubert . "Conseguir fazer comida sair de uma impressora 3-D e torná-la atraente para um astronauta é um grande desafio."

Será que vai demorar muito pra vermos isso acontecer?
Garimpado: web.ncsu.edu

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Muito "animal"

Bike lights.

5 ideias para fazer uma reunião diferente


Reuniões são importantes, claro. Mas não há como negar que muitas mais atrapalham do que ajudam: são longas, fazem com que os funcionários percam parte do expediente e podem não resolver os problemas que motivaram o próprio encontro. A boa notícia é que é possível tornar esses momentos mais dinâmicos e produtivos.
Abaixo, listamos cinco opções, sugeridas por Alair Helena Ferreira, coordenadora do curso de tecnologia e gestão de recursos humanos do Centro Universitário Senac, e por Jean Rosier, sócio da escola de atividades criativas Perestroika. Antes de escolher uma delas, porém, vale ter em mente uma observação de Alair: “A cultura do negócio e as características do time têm de ser levadas em conta na hora de decidir como a reunião será feita". Confira:

1 - Brainstorming em ritmo de game
A técnica de brainstorming é bastante conhecida no mundo corporativo e consiste em uma verdadeira “tempestade de ideias”. É nessa hora que os participantes de uma reunião fazem sugestões e propostas que podem ser aplicadas em uma empresa. Na Perestroika, com o objetivo de estimular a criatividade, foi instituído em “brainstorming gamificado”, nas palavras de Rosier.
Funciona assim: os participantes são divididos em grupos e, assim como nos jogos eletrônicos, o processo é dividido em fases. Na primeira, o que importa é a quantidade de ideias propostas – todas as sugestões, por mais absurdas que possam parecer, são anotadas por um membro do time. A equipe vencedora é aquela que pensar em mais ideias. Nas fases seguintes, as ideias são desenvolvidas pelos participantes. Em cada passo, há uma premiação simbólica para o grupo que teve o melhor desempenho. “A competição ocorre por um bem comum, o que traz benefícios para todos, não importando quem ‘ganhou’ ou ‘perdeu’”, diz Rosier.

2 - Sem liderança, com mediação
Nessa proposta, quem normalmente lidera a reunião assume o papel de mediador, uma figura que se mantém mais distante e só interfere quando é preciso manter o foco dos participantes nos assuntos que interessam. "Para que um encontro desses funcione, o mediador precisa conhecer e confiar nos membros de seu time. Ele também deve conduzir o grupo para que todos os assuntos sejam discutidos efetivamente e no tempo certo", afirma a professora do Senac.

3 - Chapéus pensantes
Um processo criativo diferente utilizado nas reuniões da Perestroika envolve o uso de chapéus coloridos. Cada um deles indica uma característica: o participante que coloca um chapéu preto só enxerga uma situação de forma negativa, enquanto quem estiver com o amarelo é o maior dos otimistas; já o portador do chapéu branco fala tudo com base em números, sem dar nenhum palpite, e quem usa o vermelho encarna o papel de quem só opina, sem se ater aos dados; por fim, a dinâmica conta com um chapéu verde, que confere a quem o usa a função de abusar de ideias criativas, e um azul, utilizado pela pessoa que vai organizar tudo o que for discutido.
De acordo com Rosier, a distribuição dos chapéus pode ser feita conforme com a personalidade de cada membro da equipe, mas pode obedecer a outros critérios. “Na verdade, o arranjo pode ignorar as características dos participantes. Isso fará com que todos enxerguem uma questão de forma diferente”, afirma.

4 - Contagem regressiva
Um cronômetro pode ser utilizado na tentativa de acelerar uma reunião. A ideia é simples: acabou o tempo, acabou a conversa. Segundo a professora do Senac, a prática surte mais efeito quando uma equipe faz encontros diários, que precisam ser rápidos. "Em outros casos, a contagem regressiva pode deixar os participantes angustiados e, por questão de segundos, impedir o surgimento de uma boa ideia."

5 - Tática antibombardeio
A timidez e o medo de ter as ideias rejeitadas fazem com que muita gente fique de boca fechada durante uma reunião. Para evitar que as sugestões dos participantes sejam “bombardeadas” por outros, a Perestroika usa uma tática batizada por eles de “Yes... And” (“Sim... E”). São essas as palavras que deverão servir como resposta a qualquer sugestão – nunca “não”.
Nesse tipo de reunião, os outros participantes sempre precisam somar conceitos à ideia inicial e nunca derrubá-la. Quando a sugestão não é das melhores, vale adaptá-la até que ela se transforme em algo que pode ser aplicado. “Dessa forma, ninguém deixa de falar o que pensa, e pode ser que uma tática como essa contribua para que coisas muito legais sejam propostas”, diz Rosier.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dos 8 poderes dos líderes: o poder da Liderança.

Sabe aquela sensação estranha que de vez em quando nos acomete, e que não sabemos bem o porquê, e começamos a perceber que a afinidade que tínhamos com determinada pessoa ou pensamento, parece distanciar-se de nós? Mudamos, estamos mudando, evoluindo?
Somos o resultado dos relacionamentos humanos que cultivamos na vida. Ao longo da vida vamos rapidamente perceber que é impossível dar a “grande virada” sozinhos e precisamos das pessoas, mas com quem você anda, quem você escuta, quais são os valores dessas pessoas que as mantêm em conexão total com você?
Talvez uma dessas pequenas coisas que servem de ignição para a liberação da nossa energia interior seja decidir realmente em quem prestamos atenção. Para o que canalizamos nosso foco. Onde depositamos nossa paixão.
Não existe uma fórmula para essa procura e encontro, mas pode-se começar mudando sempre e buscando relacionamentos novos, pessoas que compartilhem e que tenham afinidade com o que você quer vir a ser.
Uma coisa é certa: ao conviver com pessoas da mesma ‘tribo’ ficamos semelhantes a elas. Por isso, muito cuidado ao escolher e decidir por qualquer tipo de relacionamento. Somos muito parecidos com quem convivemos.
Liderar a própria vida e dos outros exige aderência às propostas de criação de valor, e não lideramos sem a autossuperação e sem contribuirmos para a superação de cada membro de nossas equipes: a qualidade dos relacionamentos é realmente decisiva.
Garimpado do blog Cabeça de Líder