quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sem motivação não há saúde que aguente !

Não há dúvidas de que todos homens e mulheres são movidos por seus desejos, seus sonhos ou aspirações. Mas há um fator essencial que envolve a nossa capacidade de realizar esses objetivos, a SAÚDE.
Muitas vezes deixamos de lado a importância de estarmos bem, nos colocamos à prova enfrentando jornadas de trabalho exaustivas, estresse, má alimentação, noites mal dormidas, etc. Mas qual é a real importância de nossa saúde? Será que temos controle absoluto sobre ela ou somos reféns de tudo o que acontece em nosso organismo?
Na antiguidade os gregos acreditavam que a saúde estava intimamente ligada à paixão. Não somente o sentimento entre homens e mulheres, se referiam à paixão pela vida e pelas atividades do dia a dia. A raíz da palavra paixão vem do grego arcaico “Pathos”, portanto aqueles que não estavam apaixonados pela vida eram considerados doentes, estavam a-páticos, ou seja sem “Pathos”; sem paixão.
Na realidade a relação entre saúde e paixão já estava definida séculos antes de Cristo mas foi se perdendo e se travestindo ao longo do tempo, pois a palavra patologia (estudo das doenças) também vem de “Pathos” e poderia ser traduzida como “estudo das paixões” e não das doenças.
Durante nossa volta ao mundo muita gente que entrevistamos nos disse que ter a saúde em bom estado lhes traz motivação para viver, principalmente pessoas da melhor idade ou aquelas que já passaram por algum tipo de problema de saúde. Mas tudo depende de como analisamos, pois acredito que o contrário também pode ser muito verdadeiro: estarmos motivados é que faz nossa saúde ficar em dia!
Estarmos apaixonados por aquilo que fazemos, buscar atividades que nos dão prazer, encontrar um pouco com nós mesmos e cuidar do corpo com exercícios e alimentação são boas dicas pra melhorar a nossa saúde.
Então não se esqueça de se apaixonar pela vida, sua saúde agradece!

terça-feira, 9 de julho de 2013

A Geração Y é mal-educada?

Estes dias recebi um e-mail muito questionador da jovem Assessora de Comunicação Corporativa, Bruna Nicolao, dizendo que entre as várias análises publicadas e veiculadas na mídia a respeito do perfil da Geração Y, uma delas a chamou de mal-educada. 
Bruna disse que ficou intrigada, voltou no tempo e fez uma analise de toda a sua infância e adolescência. “Sempre fui cordial e educada no meu relacionamento escolar, conduzia muito bem as brincadeiras de rua com a vizinhança e nunca deixei de ter um jeito especial ao tratar os meus avós. Com essa nostálgica reflexão, pude perceber que a base dos valores foi-me dada. Pensei a respeito da minha educação profissional e constatei que a graduação e a especialização que cursei também não me desqualificam”, disse ela.
A jovem baseia-se no vídeo do filósofo e professor, Mário Sérgio Cortella, que explica que o jovem não é mal-escolarizado e sim mal-educado. O problema está na falta de noção de hierarquia dessa geração que buscou, até mesmo por incentivo dos pais, a qualificação profissional nas grandes metrópoles e perdeu o convívio com a família, além de não ter paciência para processos e desistir fácil das coisas.
Bruna questiona o que diz o filósofo e acha que os estudos não podem garantir que uma pessoa aja sempre com polidez. “Saber dizer ‘por favor’, ‘obrigado’ ou entender o momento de pedir desculpas não são suficientes para certificar a educação de uma pessoa e disso já sabemos”, comentou a jovem.
Ana Barbieri, publicitária e sócia da Consultoria CRO Comunicação e MKT, concorda com Bruna e diz que sempre existirão pessoas bem e mal-educadas, independente da geração a qual você pertence.
Hoje, nos grandes centros urbanos, o que encontramos são cidadãos cada vez mais competitivos e preocupados com seus próprios egos, e a geração Y não foge a essa regra. Em vários momentos da história, os jovens foram conhecidos como os principais questionadores das normas estabelecidas. Fica aí uma pergunta: quem são os responsáveis por essa má educação? Concordo que os pais deveriam estar mais presentes, mas qual é o papel da escola? Não seria também educar, e não apenas no sentido acadêmico, mas também em relação a regras sociais?”, questiona Ana.
No entanto, os modelos educacionais atuais estão falindo, pois eram baseados na transferência de informações de forma estruturada e programada. Cada criança que entrava na escola recebia informações em doses homeopáticas e com o espírito educacional de crescimento orgânico. O mesmo acontecia nos lares, onde os pais mantinham o controle e estabeleciam a educação dos filhos a partir da liberação gradual de informações.
Evidentemente, nos dias atuais, onde o Google provê toda informação de forma caótica e desestruturada, mas absolutamente acessível, esse modelo não encontra mais cenário e os pais e os professores, assim como os gestores nas empresas, estão descobrindo que sua “autoridade” e “poder” estão sendo contestados, provocando a sensação de não saber como lidar com os jovens.
A educação já não é mais privilégio apenas da escola. Ela transpassa todos os lugares a partir dessa geração. Seja na escola, seja em casa ou no trabalho, agora todos os ambientes precisam estar integrados no papel de promover a educação. “Já está mais do que claro que é preciso juntar as gerações dentro das organizações e por isso a importância do respeito mútuo. Embora tenha faltado para alguns Y mais cobrança no cumprimento das regras, eles estão longe de serem ignorantes. São, de certa forma, grandes questionadores de normas estabelecidas”, concluiu Bruna.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O jovem líder e suas 7 provas de fogo

Vinte e cinco anos e já precisando liderar uma equipe de gente mais jovem e outros mais velhos . E agora? O final da geração Y, antecedendo os millennials, que já estão chegando; são lançados na arena dos líderes cedo demais. A insegurança, a incerteza do diálogo consigo mesmo agrava a possibilidade de ter um olhar para o outro. Já existe o desafio da competência da profissão em si, e adicionalmente a terrível prova de realizar em equipe.
Estamos condenados a fazer juntos. Os jovens se declaram, em torno de 1/3, como trabalhando não engajados; 1/3 diz não conversar com os amigos sobre a empresa onde trabalha. Entretanto 66% dos jovens esperam que seus líderes sejam influentes, que os desenvolvam e os orientem. Brava missão para a falta de experiência de um jovem lançado nas arenas das lideranças, e na maioria das vezes carentes de outros mentores na hierarquia. O que tenho observado no convívio com os jovens nos MBA’s e programas de pós-graduação, e no dia a dia das empresas onde convivo, me permitem apresentar 7 temas, 7 verdadeiras provas de fogo para um jovem líder jovem:
1) Jamais deixe de ser jovem. A neotonia, expressão saída da biologia , é o termo utilizado para oferecer a principal característica dos grandes líderes: são jovens e jamais perdem a jovialidade. A primeira prova será, exatamente, a de lutar contra a sisudez, a arrogância e o perigo de ser dominado pela possível “chatice precoce” dos que acham que liderar é abandonar suas crianças interiores.
2) Não sabemos tudo, e quanto mais sabemos mais vamos descobrir que pouco sabemos. A segunda prova de fogo do jovem líder jovem é a de achar que a única forma de liderar seria a de não deixar qualquer impressão de que ele tem diversas áreas que não domina. Assuma o que não sabe e assuma o que sabe. E se você já tiver superado a prova de fogo Nº 1, estará sempre pronto para aprender.
3) Uma grande prova de fogo, a terceira, é permitir não se iludir, achando que o líder existe para “servir” pessoas . Um engano. O líder existe para realizar ao lado das pessoas, aquilo que as pessoas precisam fazer.
4) Tenha sempre a carta da missão, visão, valores e princípios nas mãos, ou na cabeça, idealmente. Em qualquer dúvida, e ela sempre virá, corra para o documento que oferece os “ valores” formais da sua organização. Fuja da 4ª prova de fogo, a de colocar o seu ego acima da missão, visão, valores e princípios da corporação.
5) Recorra às métricas, para escapar da 5ª prova de fogo: liderar somente com pessoas de quem você gosta, e eliminar os que você não gosta. As métricas e os indicadores devem sempre falar mais alto, na gestão de uma equipe. Olhando através da ética das métricas e dos “valores”, você irá aprender a liderar para o bem da causa que representa, e não para a sua zona de conforto pessoal.
6) Não seja vítima da sensação de preconceitos do tipo: “meus funcionários mais velhos não me respeitam”, ou então “meus funcionários da mesma idade vivem competindo comigo”. Os maiores preconceitos que precisamos enfrentar não são aqueles que estão do lado de fora das nossas vidas, e sim aqueles que nascem do nosso próprio interior. Faça um pacto de preconceitos zero.
7) E, por último, mas jamais como último, retorne ao primeiro. Lute sempre para que sua criança interior esteja presente em tudo o que você faz, e desenvolva o prazer de aprender a aprender, sozinho e principalmente em equipe. Ao final de tudo, os amigos que construirmos nos ambientes corporativos, serão de imensa recompensa ao longo do tempo, formando uma legítima rede de relacionamentos acima de qualquer superficialidade.
E, além de tudo isso, olhe ao redor e decida você, escolha o seu mentor. Somos o resultado dos relacionamentos que escolhemos e cultivamos ao longo das experiências.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

As lições dos policiais de elite para os profissionais

O Bope no Rio de Janeiro
O Bope em ação: ideal claro, vínculos fortes e trabalho em equipe movem o pelotão de elite
Longe dos amenos corredores corporativos e das decorações impessoais, há muita gente que arrisca a própria vida para cumprir suas tarefas diárias. Policiais fazem isso por um salário de 3 000 reais (em média), bem menos do que o de um analista, cargo básico de grandes companhias.
Interessados em entender o que faz uma pessoa escolher essa profissão, os professores Carmen Migueles, da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), e Marco Tulio Zanini, da FGV-RJ e da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, juntaram-se a Márcio Colmerauer, chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro, e saíram a campo para estudar o comportamento dos policiais de elite do ponto de vista do trabalho.
O resultado está no livro A Ponta de Lança, previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano. Em quase três anos, o trio entrevistou oficiais e soldados do Batalhão de Operações Policiais Especiais (o Bope), do Comando de Operações Táticas (COT), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de seis equipes da Swat (sigla em inglês da divisão especial da renomada polícia americana), que estiveram na mira dos pesquisadores.
“Essas equipes dão exemplos de como a boa gestão pode suplantar dificuldades e estabelecer padrões de grande desempenho”, diz Marco Tulio. A seguir, os ensinamentos que as tropas de elite podem, de verdade, passar aos profissionais. 
1 Ação norteada pelo ideal
Uma característica central das equipes de operações especiais é a ação norteada por um ideal. “Há um forte sentimento de orgulho, de pertencimento e lealdade”, diz Marco Tulio. No mundo corporativo, a missão é uma frase grudada na recepção da empresa, mas ninguém cuida de segui-la à risca.
“Não se discute como cada tarefa, cada treinamento e a disciplina pessoal são importantes para respeitar a missão da companhia”, diz Carmen Migueles. A solução para o profissional é refinar suas próprias crenças, estabelecendo para si mesmo um padrão ético em que acredite e cumpra firmemente. “Nesse caso, a pessoa tem de escolher um emprego numa empresa que compartilhe dos mesmos valores”, afirma Marco Tulio. 
2 Confiança e lealdade 
Um dos dilemas na vida corporativa é a construção de vínculos de confiança nas relações de trabalho. “Os profissionais têm medo de confiar uns nos outros, pois pensam que se revelarem uma boa ideia podem ser passados para trás”, diz Carmen. Nas tropas de elite, confiança é uma valor praticado a cada missão. Boa parte da coragem de um policial depende da crença de que seus colegas de equipe protegerão sua vida num confronto.
Se esse vínculo se quebra, o sucesso de uma ação fica comprometido. Uma razão para que esse vínculo pessoal forte não ocorra nas empresas é a distância muito grande entre discurso e prática — um defeito comum em diversas companhias. “No dia a dia, trabalha-se em busca de ganhos imediatos, mas o que fortalece a lealdade é uma cultura sólida”, afirma Marco Tulio.
3 Liderança 
A hierarquia é uma característica marcante das polícias. Existem muitos níveis de comando e muita formalidade entre eles. Isso não significa, no entanto, rigidez total. Segundo os pesquisadores, existe harmonia entre a liderança formal e a informal, até mais do que em empresas. Em muitas operações, a liderança é assumida por um profissional de patente inferior que conhece melhor o contexto, com o consentimento do líder formal.
É um exemplo, de acordo com Carmen, do que fazer quando se fala que todo profissional deve ser um líder. A questão é ter capacidade de tomar decisões sem que alguém tenha de dizer que parâmetro usar. “Se o profissional tiver de esperar sempre alguém para dizer o que ele deve fazer, os erros serão inevitáveis”, diz Carmen. 
4 Espírito de corpo
Esprit de corps é a expressão francesa que, traduzida literalmente para o português, significaria espírito de corpo. No Brasil, usa-se mais o termo corporativismo, embora seja carregado de uma conotação negativa — por aqui, ser corporativista é confundido com ser interesseiro ou bajulador.
A expressão original, porém, permite uma interpretação positiva: o sentimento de “um por todos e todos por um”. Mais que trabalho em equipe, ela demonstra que o grupo está unido por uma missão maior e que, diante de uma ameaça, os integrantes se mobilizam para defender o grupo. “Nas forças policiais não há espaço para o egoísmo”, diz Marco Tulio. “Cada um deve ter a consciência de que seus atos têm forte influência sobre a equipe, como deveria ser entre profissionais de qualquer área.” 
5 Treinamento e seleção
Há uma diferença entre o ritmo das equipes de elite e o das polícias convencionais. O treinamento para entrar no Bope chega a ser cruel, como foi retratado no filme Tropa de Elite. “Metade dos alunos desiste na primeira fase”, afirma Alberto Pinheiro Neto, coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, explicando que o treinamento é uma quebra brutal da rotina, na qual se dorme pouco e se alimenta mal.
“Na seleção reconhecemos quem realmente tem capacidade física e psicológica e desejo de estar na equipe”, diz o coronel. Nessas equipes, o sentimento de pertencimento começa nesse árduo processo de recrutamento. O mundo corporativo não pode usar as mesmas regras, obviamente, mas o exemplo do Bope sugere que talvez nem empresas nem profissionais estejam sendo suficientemente criteriosos na escolha do funcionário e do emprego. “A decisão é, quase sempre, tomada com base em resultados de curto prazo”, diz Carmen. 
6 Controle emocional 
Manter-se lúcido para tomar decisões, mesmo diante de conflitos e em momentos de extrema agonia, principalmente em situações de combate, quando é possível ter companheiros atingidos gravemente. É assim que as forças policiais atuam. “Controle emocional é não permitir que o pânico e o medo levem o policial a agir de forma precipitada”, afirma Marco Tulio. Nas equipes da Swat, nos Estados Unidos, que atuam no resgate de reféns e no combate ao crime organizado, o controle emocional é essencial.
“A Swat opera em situações críticas nas quais a vida dos cidadãos está em risco. Uma ação afoita pode colocar os inocentes em risco”, diz Marco Tulio. Nas empresas, o profissional deve manter o controle para tomar decisões. “Usar a razão no lugar da ação sem reflexão é essencial”, diz Marco Tulio. 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vida saudável – do escritório ao dormitório

A saúde é algo que está cada vez mais em pauta, sem ela não nos movemos, não criamos e em desarmonia, até nossa auto-estima vai pro espaço.
Para muitos o estresse e a falta de tempo são as maiores armadilhas para o desequilíbrio do corpo e mente, e aí “oxigenar” pode ajudar, e muito. Fora todo o estresse que acumulamos em nossas vidas frenéticas e com “zero” tempo para nós, outro fator que não ajuda é que muitos passamos a maior parte do tempo trabalhando sentados, o que definitivamente não é a melhor coisa do mundo, isso a gente já sabe …
De profissionais de grandes corporações à profissionais liberais, apaixonados ou não por aquilo que fazemos, muitas das profissões escolhidas não oferecem grande agito. E sem que a gente perceba essa falta de movimento vai gerando uma estagnação, a energia fica estancada e com o tempo isso pode gerar aumento de peso e até sedentarismo. Mas como é que conseguimos driblar a nossa rotina pra não acumular aquele peso extra que tanto nos tira a auto-estima e a motivação?! Afinal ninguém merece passar o pouco tempo que tem duelando com a balança ou lutando com o espelho. Já temos preocupações suficientes, certo?!
Dentro do assunto li numa revista estrangeira uma matéria dando algumas dicas bacanas sobre como podemos ajudar nosso corpo a funcionar, mesmo dentro da nossa rotina. Separei as dicas que achei mais interessantes, espero que possam ajudar aqueles que estão buscando um equilíbrio maior com seu corpo e por consequência sua mente. Aí vão:
-MANTER UMA BOA HIDRATAÇÃO – Água matém o metabolismo funcionando e segura a onda do apetite. Desidratação ao contrário, ajuda a parar de queimar gordura. “Legal beber pelo menos uma garrafa grande de água por dia e beber um copo de água antes das refeições também ajuda a inibir aquela fome de leão” – explica a nutricionista Lynn Clay. Dica: cortar as bebidas alcóolicas pois elas inibem o efeito dos queimadores de gordura.
-HORA DO CAFEZINHO – Vale a pena tentar trocar o cafezinho por chá verde que é excelente na queima de gordura, cada 4 xícaras por dia ajudam a queimar 100 calorias. Alguns temperos também são ativadores do metabolismo, pra aqueles acontumados em colocar pitadas de cacau no café, a simples troca por canela já ajuda a ativá-lo.
-DORMIR O SUFICIENTE – Estudos mostram que isso é vital caso a gente queira realmente lutar contra a balança. Enquanto dormimos liberamos hormônios que queiman gordura e suprimem nosso apetite. “Se não dormirmos o suficiente geramos o efeito oposto, uma vez que o corpo começa a liberar hormônios que acumulam gordura, como por exemplo o cortisol” – fala a personal Jilian Michaels. Dica: Caso precise aumentar seu sono, bacana tomar magnésio e zinco 90 minutos antes de dormir (consultar seu médico)
-DÁ-LHE VITAMINA C – Novas pesquisas mostram que aqueles que tomam 500mg de vitamina C diariamente queimam 39% mais gordura quando fazem exercício. Essa dose diária pode ser ingerida através de complexos vitamínicos ou de sucos de polpa concentrada de frutas que tenham essa vitamina. Essa tá fácil, pois além de fazer bem os sucos são uma forma gostosa de aliviar a vontade por algo doce sem aquela culpa de sempre …
-SAIR PRA CAMINHAR – Andar pode queimar mais calorias do que jogging. O segredo é caminhar em passos rápidos. “Naquela velocidade em que você fica sem ar mas pode manter uma conversa” – diz Joanna Hall, autora do livro “The GI Walking Diet”. Alternar pequenas corridas ao longo da caminhada também pode fazer um bom efeito. Uma opção que vale para todos é trocar os elevadores por escadas. (Isso eu fazia muito durante um tempo e posso dizer que realmente funciona!)
-TROCAR A ROTINA DOS EXERCÍCIOS – para aqueles que já tem uma prática esportiva bacana fazer um revezamento de atividades. O corpo se acostuma muito rápido a qualquer trabalho esportivo sendo assim nossos músculos diminuem a queima de gordura, uma vez que já se acostumaram aquele exercício. Mudar o tipo de atividade ajuda pois além de nos sentirmos mais motivados com novos desafios, o nosso corpo também tem que aprender novos comandos ajudando na queima de mais calorias. A escolha da atividade também é fundamental pois ir contrariado para a academia gera outro tipo de frustração que acaba não sendo nada saudável.
Saúde gera energia, que gera ativação, que gera entusiasmo. No final das contas saúde e entusiamo andam juntos. Espero que tenham gostado das dicas …

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ogrostronomia Um hobby que virou carreira



Jimmy McManis, do Ogrostronomia
Jimmy McManis, do Ogrostronomia: sucesso com a ideia de que cozinhar é simples e não exige a parafernália utilizada pelos chefs de renome


Há dois anos, Jimmy McManis, de 42 anos, era um designer entediado. "Eu não aguentava mais a rotina do escritório", diz. Em 20 anos de trabalho, já havia passado por agências de publicidade, empresas de todos os tamanhos e operações de internet — durante três anos, coordenou a área de criação da Americanas.com. Desmotivado com a carreira, Jimmy decidiu usar sua veia criativa para fazer um site e colocar na internet vídeos das receitas que fazia em casa para receber os amigos. Foi assim que ele e um grupo de quatro colegas colocaram no ar o Ogrostronomia.


"Tínhamos um projeto, que era mostrar como cozinhar é fácil. Dizíamos que até um ogro poderia se virar bem no fogão. Foi daí que surgiu o nome." O projeto foi lançado na internet há pouco mais de dois anos e não parou de crescer. Hoje, Jimmy é a principal cara do Ogrostronomia, um site que traz receitas que provam que cozinhar não é uma arte tão complexa quanto os chefes de cozinha querem fazer crer. Com a aceitação do público, Jimmy tomou coragem e, em maio do ano passado, pediu demissão do posto de designer sênior da Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, escritório de propriedade industrial, no Rio de Janeiro.

"Não fiz um grande planejamento de como ia me virar.Arrisquei porque o Ogrostronomia já conseguia se sustentar sozinho e o dinheiro da rescisão podia me manter por um bom tempo."

Parte do dinheiro que recebeu, Jimmy usou para comprar equipamentos de áudio, vídeo e utensílios para a cozinha. Em pouco tempo, o site caiu no gosto dos amigos e conhecidos de Jimmy. E, nesse ponto, há uma lição valiosa: jamais negligencie sua rede de relacionamentos.

"Não posso dizer que comecei do zero. Os contatos que fiz na época em que trabalhei como designer foram fundamentais para o sucesso do projeto. Ter conhecido essas pessoas ajudou em tudo, principalmente na divulgação do Ogrostronomia", diz.O canal YouTube teve mais de 300.000 visualizações e a página no Facebook está com 10.000 seguidores — números que atraíram a atenção da Rede Globo. Jimmy foi chamado para participar de uma competição no programa da Ana Maria Braga. "Era uma disputa culinária entre pessoas que gostam de cozinhar, mas não são profissionais. Fiquei em último lugar." Mesmo assim, a proposta do Ogrostronomia chamou a atenção da apresentadora. Claro, a imagem de Jimmy também fica bem na telinha. Neto de irlandeses, nascido no Texas, nos Estados Unidos, e brasileiro por opção desde 2006, Jimmy tem 2 metros de altura, fala com desenvoltura e sabe entender as necessidades do público. Experiência que ganhou como gerente de bares e casas noturnas, conciliando com a carreira de designer. Jimmy trabalhou no Sweet Home, na Lagoa, e no El Turf, na Gávea, ambos no Rio de Janeiro. Há cinco meses, ele comanda um quadro no programa Mais Você. 

"Hoje, tenho contrato assinado com a Rede Globo e não preciso fazer mais nada na área de design para me manter. O novo trabalho é cansativo e tem um ritmo alucinante, mas me deixa muito mais satisfeito. Acho que isso é o que importa." 

Uma lição que pode inspirar profissionais que acham que seu hobby não pode virar a próxima carreira.

Fonte: Você S/A